“Um café e um amor.
Quentes, por favor!
Sem excessos de doçura ou amargura.
Forte.
Doce.
Que ambos façam meu coração acelerar.
Que me mantenham vivo.
Um café e um amor. Quentes, por favor!
E que de nenhum deles eu sofra de vício.
Mas que de ambos,
Eu possa me dar ao luxo do hábito.
Um café e um amor. Quentes, por favor!
Pra ter calma nos dias frios.
Pra dar colo
Quando as coisas estiverem por um fio.
E que eles nunca tenham gosto de ontem
Nem anseiem pelo amanhã
Que me façam feliz nesse agora,
Que me abracem pela manhã.
Amargos, suaves
Intensos, sutis
Saborosos!
E quentes.
Um café e um amor. Quentes, por favor!”
(Caio Fernando Abreu)
5 comentários:
Oi menina!...
Lindo esses versos.
Caio um poeta sábio..
Será que ele encontrou esse amor quente? rsrsrs.
Menina ñ some hein! Deixas saudades.
Bjsss
Um belo poema, sim senhor!
Saudações poéticas!
Lambendo ainda as feridas minha Pituquiha pela passagem do meu paizinho venho te convidar para votação da final do 9º Pena de Ouro... A vida continua e o tempo não para, por isso decidi reativar o concurso/brincadeira, que foi interrompido, quando papai quis ir fazer uma festa no céu. Então venha brincar comigo e os blogueiros que heroicamente não deixam a blogosfera fenecer. Um enorme beijo no coração.
http://ostra-da-poesia-as-perolas.blogspot.com.br/
Desculpe passar tão rápido pela tua casa e nem sentar e saborear teu post... O tempo urge e tirei o dia para convidar a blogosfera, depois volto com calma e te afago.
Caríssima Lindalva:
Sentimentos profundos nossos quanto a passagem de pai seu.Sim adoce as da saudade marcas, e viva e reviva os momentos bons!
Girassóis amenizem coração teu!
RE e RI
Uma combinação perfeita, beijo Lisette.
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